Análise do WIN 02/09/25 – Topo Duplo na Abertura, Mas Não na MME

O pregão desta terça-feira trouxe uma estrutura clássica de price action, mas com um detalhe essencial que mudou completamente o contexto: o topo duplo formado na abertura não estava próximo da média móvel exponencial (MME20). Isso muda o grau de confiabilidade do padrão e impacta a leitura de continuidade da tendência.

🕐 Abertura com Pressão Vendedora

Logo nos primeiros candles, o mercado abriu em queda, acelerando o movimento até a região do candle 12, que deixou um micro fundo duplo. Esse padrão sugere exaustão de vendedores e costuma gerar, no mínimo, uma tentativa de correção.

• Contexto: queda rápida, mas longe da MME.

• Leitura: vendedores agressivos no início, mas vulneráveis a correções curtas.

⛔ Topo Duplo na Abertura (Candle 36)

Após a recuperação, o preço formou um topo duplo próximo ao candle 36. Porém, repare:

• O padrão ocorreu longe da MME, ou seja, sem o suporte do preço médio para reforçar o cenário de venda.

• Houve também uma falha de H3 no topo, que reforça a ideia de duas pernas de baixa subsequentes.

👉 Isso explica porque o movimento não teve continuidade forte, mas sim uma queda limitada.

📉 Movimento de Baixa até Fundo em Cunha (Candle 48 → 84)

Conforme esperado após a falha de H3, o preço fez duas pernas de baixa, encerrando em um fundo duplo com formato de cunha (candle 84).

Esse fundo é importante porque:

• Representa exaustão da pressão vendedora.

• Mostra compradores defendendo o mesmo nível de preço.

• Cria a base para uma correção mais ampla.

🔄 Consolidação e Reversões Curtas

Depois do fundo, o mercado oscilou em faixas mais curtas, com:

• Pequenos fundos duplos e topos falhando na sequência.

• Movimentos de correção, mas sem força para reverter a tendência do dia.

• O preço passou boa parte do tempo respeitando a MME como equilíbrio, com variações laterais.

👉 O pregão ficou caracterizado por um ambiente de consolidação, após a primeira forte pressão da manhã.

📌 Lições do Dia

1. Topo Duplo fora da MME é mais fraco – para ser confiável, o padrão precisa do peso do preço médio como resistência.

2. Falha de H3 gera duas pernas de baixa – padrão clássico que funcionou.

3. Fundos em cunha são sinal de exaustão – importante para quem busca reversões curtas.

4. Consolidação após movimento inicial forte – leitura essencial para ajustar expectativas e não forçar tendências inexistentes.

✅ Resumo: O dia 02/09/25 foi marcado por um topo duplo na abertura, mas que não se confirmou como sinal forte de reversão, justamente pela ausência de confluência com a MME. O movimento seguinte foi uma correção em duas pernas de baixa, encerrando em um fundo de cunha, que levou o mercado para uma fase de consolidação.

📌 Essa análise mostra como detalhes técnicos — como a posição em relação à média móvel — fazem toda a diferença entre um padrão confiável e um padrão fraco.

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